16º Domingo do Tempo Comum

Irmãos e irmãs, graça e paz!

Vivemos na liturgia, o tempo comum, o tempo verde, e isso quer dizer algo. Neste tempo, que é o maior em duração de domingos, não celebramos mistérios específicos da vida de Cristo, como na Páscoa ou Natal, mas ouvimos do Senhor o seu ensinamento, as suas parábolas, a sua doutrina, conhecemos melhor sua vida.

A cada domingo, vamos percorrendo as páginas do Evangelho para responder com amor, adesão e consciência, à pergunta: “quem é Jesus”? Ora, o verde, cor da viva vegetação, nos assinala a necessidade de nos vivificarmos pela graça da Palavra de Deus que salva, cura e torna tudo colorido, vivo e bonito.

Verde remete à vida, e mesmo no Oriente, algumas igrejas o utilizam nas celebrações do Espírito Santo como sinal de que ele é o Senhor vivificante. A partir desse exemplo, vamos compreendendo que a liturgia, uma evolução de séculos, encerra em si o mistério da nossa salvação, e tudo isso está cercado de simbologias que, se bem compreendidas, tornam-se ferramentas de uma boa vida de oração e compreensão mais apurada da fé.

As pinturas, as esculturas, os símbolos, os edifícios sagrados, a música religiosa, tudo isso é sinal da reverência e do amor dos homens para com as coisas de Deus em todos os tempos. Basta uma tarde em grandes museus de acervo católico para poder perceber essa realidade: a arte nos leva ao Senhor.

Que Deus torne frutuoso o descanso desses dias, na esperança de novas realizações.

Recebam meu afetuoso abraço.

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