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02 de julho
02 de julho
- por Denise Gomes
Primeira leitura: Gênesis 21, 5.8-20
Leitura do Livro do Gênesis:
5Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu o filho Isaac. 8Entretanto, o menino cresceu e foi desmamado; e no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu um grande banquete. 9Sara, porém, viu o filho que a egípcia Agar dera a Abraão brincando com Isaac. 10E disse a Abraão: ‘Manda embora essa escrava e seu filho, pois o filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac’. 11Abraão ficou muito desgostoso com isso, por se tratar de um filho seu. 12Mas Deus lhe disse: ‘Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, pois é por Isaac que uma descendência levará o teu nome. 13Mas do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça’. 14Abraão levantou-se de manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, colocando-os nos ombros dela: depois, entregou-lhe o menino e despediu-a. Ela foi-se embora e andou vagueando pelo deserto de Bersabéia. 15Tendo acabado a água do odre, largou o menino debaixo de um arbusto, 16e foi sentar-se em frente dele, à distância de um tiro de arco. Pois dizia consigo: ‘Não quero ver o menino morrer’. Assim, ficou sentada defronte ao menino, e pôs-se a gritar e a chorar. 17Deus ouviu o grito do menino e o anjo de Deus chamou do céu a Agar, dizendo: ‘Que tens Agar? Não tenhas medo, pois Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está. 18Levanta-te, toma o menino e segura-o bem pela mão, porque farei dele um grande povo’. 19Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço de água. Foi então encher o odre e deu de beber ao menino. 20Deus estava com o menino, que cresceu e habitou no deserto. tornando-se um jovem arqueiro.
– Palavra do Senhor
– Graças a Deus
Salmo 25 (26)
– Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva.
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
– Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
– Meus filhos, vinde agora e escutai-me: vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus. Qual o homem que não ama sua vida, procurando ser feliz todos os dias?
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8, 28-34
– Aleluia, Aleluia, Aleluia!
– Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas (Tg 1,18);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: ‘O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?’ 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: ‘Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.’ 32Jesus disse: ‘Ide.’ Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.
– Palavra da Salvação
São Bernardino Realino
- por Denise Gomes
Sacerdote da Companhia de Jesus que resplandeceu por caridade e bondade. Rejeitando as honras mundanas, dedicou-se à pastoral dos presos e doentes e ao ministério da palavra e da penitência. Tornou-se um santo padroeiro de uma cidade toda mesmo em vida.
Jovem dedicado ao estudo e às festas
Bernardino Realino nasceu em Carpi (Modena), em 1 de dezembro de 1530. Filho mais velho de um senhor ao serviço dos tribunais no norte da Itália, Bernardino lança-se com alma aberta e ardente na vida juvenil das Universidades, passando de umas para as outras, sempre dedicadas com a mesma vivacidade e com feliz sucesso à medicina e à literatura, à filosofia e ao direito, feliz companheiro nos círculos estudantis de Modena e parceiros em suas diversões barulhentas.
Companhia de Jesus
Depois de se formar em Direito em Bolonha, em 1556, entrou ao serviço do Marquês Francesco Ferdinando d’Avalos; vice-rei da Sicília, mudou-se para Nápoles e, em 1564, decidiu tornar-se religioso da Companhia de Jesus. Ele realiza um trabalho apostólico ativo, especialmente em Lecce, onde morreu em 2 de julho de 1616 aos 86 anos. As relíquias são mantidas na Igreja do Gesù em Lecce.
Homilia de canonização
Canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII, ele diz: “Tendo partido em uma ladeira tão escorregadia, para onde ele irá? A contenção de sua profunda fé religiosa o manterá à beira do abismo, enquanto um amor honesto cultivado no segredo de seu coração o guarda […] Diante de seus passos, abre-se o caminho brilhante do judiciário, a voz de Deus, que discretamente fala ao seu coração […] você o vê aos trinta e quatro anos apresentando-se ao noviciado em Nápoles […] Bernardino conhece cada vez mais a fugacidade do que o cerca, desprende-se cada vez mais resolutamente de tudo o que passa, riquezas, honras, laços de afeições mesmo legítimas, mas demasiado humanas, para consagrar-se sem reservas Àquele que permanece imutável, Senhor, Inspirador, Governante e Recompensador de todo o bem no meio do fluxo desta vida mortal”.
A minha oração
“Depois de experimentar o mundo, tu descobristes que o melhor é estar ao lado de Deus. Por isso, ensina-nos a viver com piedade e livrai-nos das tentações e seduções do mundo para que sejamos santos. Que a tua bondade nos ajude a crescer nos estudos sem descuidar da espiritualidade. Amém!”
São Bernardino, rogai por nós!
Homilia
- por Denise Gomes
O Evangelho nos apresenta, por vezes, um Cristo surpreendente. Ele não vem sempre como esperamos. Não se apresenta necessariamente em meio ao conforto, ao sucesso ou à estabilidade. Muitas vezes, o Senhor nos visita nas margens do nosso dia, nas periferias da alma, nos becos escuros da dor ou da perda.
Na terra dos gadarenos, Jesus curou dois homens possuídos. O povo daquela cidade viu, sim, a libertação; testemunhou o poder de Deus… mas não quis acolhê-Lo. Preferiu os porcos ao Salvador. Pediram que Ele se retirasse. Rejeitaram o próprio Deus feito homem — e, com isso, perderam uma visita irrepetível da graça.
Essa é, talvez, uma das cenas mais tristes do Evangelho: Cristo diante de corações que não O querem. E a razão? O medo de perder o conforto, o controle, os bens — como se algo fosse mais precioso do que Aquele que é o próprio Amor.
Quantas vezes nós também, mesmo sem palavras, pedimos que o Senhor se afaste? Quando dizemos “não” à Sua vontade, quando recusamos Seus caminhos porque não se parecem com os nossos, quando nos revoltamos nas perdas em vez de perguntar: “Senhor, onde estás nisso tudo?”… corremos o risco de perder uma visita de Deus.
A verdade é que Jesus continua passando. E muitas vezes, passa na forma de uma cruz, de um imprevisto, de um revés que desinstala. Nossa lógica quer o milagre sem dor, a vitória sem combate, o Cristo sem cruz. Mas o Senhor nos convida a um caminho mais alto: o da fé madura, que reconhece Sua presença mesmo nos ventos contrários.
Aqueles homens preferiram os porcos à salvação. Não cometeram um crime, não levantaram pedras, apenas disseram: “Vá embora”. Uma oportunidade de eternidade foi recusada por amor a coisas passageiras. É o drama do coração apegado — e a necessidade do nosso desprendimento.
Meus filhos, precisamos aprender a confiar. Mesmo quando os planos desmoronam, quando o coração sangra, quando parece que tudo deu errado. É nesses momentos que Jesus mais se aproxima, e se abrirmos o coração, escutaremos Sua voz: “O Mestre está aqui, e chama por ti”.
Nada na vida do cristão é desperdício. O sofrimento, quando vivido com Cristo, transforma-se em redenção. A perda, quando acolhida em oração, gera maturidade e liberdade interior. Deus escreve certo — mesmo por linhas que aos nossos olhos parecem tortas.
Hoje, quero convidá-los a ver com fé tudo aquilo que parece ser fracasso. Talvez, aquilo que você perdeu era justamente o que te impedia de acolher Jesus de verdade. Talvez, a humilhação foi uma poda. A doença, uma escola de oração.
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