01 de Maio de 2021

4a Semana da Páscoa- Sábado

- por Pe. Alexandre

SABADO – SÃO JOSÉ ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA

(Branco, glória, creio, prefácio próprio e ofício da solenidade)

 

Antífona da entrada

 

– Feliz todo aquele que teme ao Senhor e anda em seus caminhos. Viverá do trabalho de suas mãos, para sua felicidade e bem-estar aleluia! (Sl 127, 1s)

 

Oração do dia

 

– O Deus, criador do universo, que destes aos seres humanos a lei do trabalho, concedei-nos, pelo exemplo e proteção de São José, cumprir as nossas tarefas e alcançar os prêmios prometidos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Gn 1,26-2,3

 

– Leitura do livro do Gênesis – 26Deus disse: “Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os animais que se movem pelo chão”. 27 Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher ele os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem pelo chão”. 29Deus disse: “Eis que vos dou, sobre toda a terra, todas as plantas que dão semente e todas as árvores que produzem seu fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todos os animais que se movem pelo chão, eu lhes dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: o sexto dia. 2,1Assim foram concluídos o céu e a terra com todos os seus elementos. 2No sétimo dia, Deus concluiu toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia repousou de toda a obra que fizera. 3Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, pois nesse dia Deus repousou de toda a obra da criação.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 90,2-4.12-14.16 (R: 17c)

 

– Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!
R: Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

– Já bem antes que as montanhas fossem feitas ou a terra e o mundo se formassem, desde sempre e para sempre vós sois Deus.

R: Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

 

– Vós fazeis voltar ao pó todo mortal quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.

R: Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

 

– Ensinai-nos a contar os nossos dias e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!

R: Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

 

– Saciai-nos de manhã com vosso amor e exultaremos de alegria todo o dia! Manifestai a vossa obra a nossos servos e a seus filhos revelai a vossa glória!

R: Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

 

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Bendito seja Deus, bendito seja, cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! (Sl 67,20)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 13,54-58

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

– Glória a vós, Senhor!  

 

– Naquele tempo, 54Jesus foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?” 57E ele tornou- se para eles uma pedra de tropeço. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!” 58E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!  

São José Operário

- por Pe. Alexandre

Nesta data civil, marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas, a Igreja, providencialmente, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – não esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria.

A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer as obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

O filho de José… (Mt 13,54-58)

 

Na festa de São José operário, a liturgia nos traz o Evangelho onde os conterrâneos de Jesus o reconhecem como “filho de José”. Certamente terão dito “Yeshoua bar Youssef”: os hebreus não usavam o nome (sobrenome) de família, mas, ciosos de suas genealogias, ligavam o filho ao pai.

Na Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” [O guarda do Redentor], o Papa João Paulo II destacou dois papéis importantes desempenhados por José na vida de Jesus: a estrutura de família e o sustento pelo trabalho.

Ali nós lemos: “Como se deduz dos textos evangélicos, o matrimônio com Maria é o fundamento jurídico da paternidade de José. Foi para garantir a proteção paterna a Jesus que Deus escolheu José como esposo de Maria. Por conseguinte, a paternidade de José — uma relação que o coloca o mais perto possível de Cristo, termo de toda e qualquer eleição e predestinação (cf. Rm 8,28-29) — passa através do matrimônio com Maria, ou seja, através da família”. (RC, 7)

Sem a presença de José, como eixo da família, toda a existência de Jesus de Nazaré teria sido comprometida.

O segundo aspecto deixa claro que Deus age por mediações humanas, confiando ao trabalho de um humilde artesão o sustento de seu Filho, que bem poderia transformar pedras em pão (cf. Mt 4,3). João Paulo II escreveu:

“A expressão quotidiana deste amor na vida da Família de Nazaré é o trabalho. O texto evangélico especifica o tipo de trabalho, mediante o qual José procurava garantir a sustentação da Família: o trabalho de carpinteiro. Esta simples palavra envolve toda a extensão da vida de José.” (RC, 22)

 

A partir de Nazaré e sua santa oficina, o trabalho não pode mais ser considerado uma tarefa de classes inferiores, algo que humilharia os mais nobres: “A importância do trabalho na vida do homem exige que se conheçam e assimilem todos os seus conteúdos, para ajudar os demais homens a aproximarem-se através dele de Deus, Criador e Redentor, e a participarem nos seus desígnios salvíficos quanto ao homem e quanto ao mundo; e ainda, a aprofundarem na sua vida e amizade com Cristo, tendo, mediante a fé vivida, uma participação no seu tríplice múnus: de Sacerdote, de Profeta e de Rei”. (RC, 23)

 

Camisas suadas colaboram para a salvação do mundo…

 

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