04 de Setembro de 2021

22a semana comum Sábado

- por Pe. Alexandre

SABADO – XXII SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

 

Antífona da entrada

 

– Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam

(Sl 85,3.5).

 

Oração do dia

 

– Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Cl 1,21-23

 

– Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses: Irmãos, 21 vós, que outrora éreis estrangeiros e inimigos pelas manifestas más obras, 22eis que agora Cristo vos reconciliou pela morte que sofreu no seu corpo mortal, para vos apresentar como santos, imaculados, irrepreensíveis diante de si. 23Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 54,3-4.6.8 (R: 6a)

 

– Quem me protege e me ampara é meu Deus.
R: Quem me protege e me ampara é meu Deus.

– Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que eu digo!

R: Quem me protege e me ampara é meu Deus.

– Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom!

R: Quem me protege e me ampara é meu Deus.

 

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Sou o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai, senão por mim

(Jo 14,6).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 6,1-5

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas

– Glória a vós, Senhor!   

 

1Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!   

Santa Rosália

- por Pe. Alexandre

Nascida em Palermo, em 1130, viveu por alguns anos na corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno.

Quando tinha quatorze anos, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. Rosália foi então viver numa gruta no monte Quisquita durante alguns meses, e depois foi para o cimo do monte Pellegrino onde acabou por escolher este lugar até o fim de sua vida como lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos inclinando sobre o mar azul.

Durante seus últimos dezesseis anos de vida, Rosália levou uma vida de dura penitência sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu no ano de 1160, com a idade de 30 anos.

No Século XVII foi encontrado os restos mortais de Santa Rosália, mas os ossos recolhidos em uma gruta escavada entre as rochas não traziam inscrição. O Arcebispo de Palermo, D. Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos que, em 11 de fevereiro de 1625, pronunciou-se pela autenticidade das relíquias.

Isso reacendeu a devoção popular. Inseriu o nome da santa no Martirológio Romano em 15 de julho e em 4 de setembro.

Em 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina muito rudimentar que dizia: “Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina.” Confirmando assim as tradições orais da época.

Santa Rosália, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

Insurgiram-se contra mim… (Sl 54 [53])

 

Arrogantes, violentos, os inimigos da Igreja procuram a ruína do povo de Deus, da mesma forma que o Rei Saul tentava eliminar Davi, alvo de seu ódio e seu ciúme.

 

A introdução deste Salmo registra que o poema-oração foi composto por Davi quando se refugiara entre os zifeus (cf. 1Sm 23), os quais informaram Saul de sua presença. Trata-se de uma dessas situações em que tudo parece perdido e só nos resta a proteção divina. Assim se sentiu a Igreja de Cristo em diferentes épocas e lugares, escolhida como alvo de poderosos inimigos.

 

Como explicar esse ódio que escorre ao longo dos séculos, desde a pregação dos primeiros apóstolos, quando judeus e pagãos rangiam os dentes, apanhavam pedras ou arrastavam os cristãos até seus tribunais? Afinal, a pregação da Igreja não era, em síntese, o anúncio de uma Boa Notícia para todos? Ora, o anúncio é uma denúncia. A proposta do bem traz o mal ao sol. A luz combate as trevas. Quem defende a vida ofende os mercadores da morte. Daí a reação violenta contra o Evangelho de Cristo.

 

Exemplo desse “incômodo” causado pela evangelização verificou-se ainda no Império Romano, quando se prestava um culto de adoração ao imperador. O anúncio do Senhorio de Cristo reduzia César a um homem comum, diante de quem o cristão jamais dobraria os joelhos. Sua religião era considerada uma irreligião; sua piedade, uma impiedade.

 

Ao longo da história, muitos regimes autocratas tentaram impor a ferro e fogo o seu poder sobre as populações. O regime nazista de Hitler encontrou nos cristãos fiéis uma barreira para seus projetos de dominação, que incluíam a eliminação de minorias raciais, deficientes físicos e mentais, supressão da liberdade de pensamento e de expressão, entre outras manifestações de loucura.

 

Ora, o Evangelho revela a dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus. Esta doutrina era incompatível com os dogmas do nazismo ateu. Daí as perseguições, o fechamento das editoras e escolas católicas e o martírio de numerosos cristãos de diferentes denominações. O governo de inspiração maçônica que assolou o México nos anos 30 seguiria a mesma cartilha, assassinando centenas de padres e religiosas.

Hoje, a Igreja continua sendo o alvo daqueles que se insurgem contra sua mensagem. A Igreja defende a família, vê o matrimônio como uma aliança sagrada entre homem e mulher, defende os fetos e embriões como pessoas com direitos, recusa que o homem seja tratado como matéria-prima ou mão-de-obra escrava. Por isso mesmo, continuará perseguida…

 

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