06 de Maio de 2019

3ª Semana da Páscoa - Segunda-feira

- por Padre Alexandre Fernandes

SEGUNDA FEIRA – III SEMANA DA PÁSCOA

(Branco, ofício do dia)

 

Antífona da entrada

 

– Ressuscitou o bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!

 

Oração do dia

 

– Ó Deus, vós que mostrais a luz da verdade aos que erram para que possam voltar ao bom caminho, concedei a todos os que gloriam da vocação cristã rejeitem o que se opõe a este nome e abracem quanto possa honrá-lo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: At 6,8-15

 

– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga de Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. 10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: “Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus”. 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Sinédrio. 13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”.  15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 119,23-24.26-27.29-30 (R: 1b)

 

– Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.
R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

– Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

– Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

– Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

 

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 6,22-29

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João

– Glória a vós, Senhor!  

 

– Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!  

São Domingos Sávio

- por Padre Alexandre Fernandes

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos.

Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: "Antes morrer do que pecar". Cumpriu-o integralmente enquanto viveu.

Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não cometera, só porque o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio.

Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. "Atirem a primeira pedra em mim" disse, acabando com a briga.

Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que encaminhou o rapaz para a vida religiosa.

No dia 8 de dezembro de 1954, quando foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à Maria, começando a avançar para o caminho da santidade.

Em 1856, fundou entre os amigos a "Companhia da Imaculada", para uma ação apostólica de grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora.

 

Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus.

Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857. 
 

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1957.

 

Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como "pequeno, porém um grande gigante de alma" e o declarou padroeiro dos cantores infantis.

Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo são João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio.

FONTE: DERRADEIRAS GRAÇAS 

Meditação

- por Padre Alexandre Fernandes

O alimento que permanece… (Jo 6,22-29)

 

            Multiplicando o pão e os peixes, Jesus alimentara uma multidão de 5.000 pessoas. Querem fazê-lo rei. Ele se retira para a solidão da montanha, pois sabia muito bem que seu Reino “não era deste mundo” (cf. Jo 18,36).

 

            No dia seguinte, quando a turba reencontra Jesus no Lago de Tiberíades, ele faz questão de trazer à luz as intenções profundas daquele povo: vistes milagres… ficastes saciados… E o Mestre aponta para outra direção: não trabalhar em vão por um alimento que “passa” no tempo. Antes, empenhar-se pelo alimento que permanece na eternidade.

 

            Sei que são poucos, hoje, a falar em eternidade. Em uma civilização do descartável, do one way, os olhares e os corações se orientam para o imediato, o carpe diem, aproveitar a vida, gozá-la intensamente e, de preferência, já!

 

            Dentro de nosso corpo provisório, porém, pulsa uma alma imortal, cuja vida se estenderá além da morte, além do tempo, mergulhando no eterno. E o novo “estado” de vida (no eterno) dependerá da forma como gastamos e vivemos este “tempo” breve, efêmero como a erva dos campos, diz a Escritura.

 

            O pão material permite subsistir no tempo. Terminada esta passagem pelo tempo, que alimento nos manterá na Vida? Apenas um alimento espiritual que é dom do próprio Deus. Na verdade, em sua misericórdia paterna, Deus antecipou para nós o Pão de vida eterna. A Eucaristia.

 

            Por isso mesmo, Jesus Cristo nos fez uma promessa muito clara e repetida mais de uma vez: “Eu sou o Pão de Vida… Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu hei de dar é a minha Carne pela vida do mundo”. (Jo 6,48.51.)

 

A Igreja canta o antigo hino litúrgico:

 

“Eis o pão que os Anjos comem

Transformado em pão do homem.

Só os filhos o consomem:

Não seja lançado aos cães.

Vós que a tudo sustentais,

Que aos homens apascentais,

Fazei de nós comensais,

Coerdeiros imortais

Dos santos concidadãos.”

 

Orai sem cessar: “Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!” (Sl 42,3)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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