12 de Março de 2020
2a Semana da Quaresma Quinta-feira
- por Padre Alexandre Fernandes
QUINTA FEIRA – II SEMANA DA QUARESMA
(Roxo, ofício do dia)
Antífona da entrada
– Provai-me, ó Deus, e conhecei meus pensamentos: vede se ando pela vereda do mal e conduzi-me no caminho da eternidade (Sl 138,23).
Oração do dia
– Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, renovados pelo vosso Espírito, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª Leitura: jr 17,5-10
– Leitura do livro do profeta Jeremias: 5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar-se na secura do ermo, em região salobra e desabitada. 7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca da umidade, e por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos. 9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 1,1-2.3-4.6 (R: Sl 40,5a)
– É feliz quem a Deus se confia!
R: É feliz quem a Deus se confia!
– Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
– Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
– Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: É feliz quem a Deus se confia!
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 16,19-31
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
– Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração; e que produzem frutos, até o fim perseverante! (Lc 8,15).
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’ 30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!
São Luís Orione
- por Padre Alexandre Fernandes
São Luís Orione é um dos maiores e mais conhecidos apóstolos da caridade e do bem surgido em nossos tempos, para dar testemunho de amor a Cristo e aos irmãos, mediante uma inquebrável fidelidade à Igreja.
Nasceu em Pontecurone, lugarejo do Piemonte, na Itália em 23 de Junho de 1872. No ambiente pobre e profundamente religioso de sua família, recebeu fundamentos ternos e vigorosos de um apaixonado amor a Deus e aos necessitados, que forma toda a luz de sua existência.
Sua vocação cresceu entre lutas e sacrifícios e nesses sacrifícios e lutas se fortaleceu. Passou uma temporada de seis meses com os religiosos franciscanos em Voghera (1885-1886) e outra, de três anos, junto a Dom Bosco em Turim (1886-1889). De 1889 a 1893, Luís Orione esteve no seminário diocesano de Tortona entre livros e humildes serviços na catedral, para custear seus estudos. Nesse período de profunda vivência religiosa, social e política, enquanto se preparava para o sacerdócio, Luís sentiu formar-se em seu coração o desejo irrefreável de dedicar-se inteiramente aos meninos órfãos e abandonados, conduzindo-os a Deus e educando-os para o bem.
Ainda clérigo, iniciou uma série de ações juvenis. Mais tarde, abriu instituições para os mais pobres e abandonados, vítimas da fome e da miséria, desvalorizados pela sociedade.
Foi ordenado sacerdote em 13 de abril de 1895, em Tortona. No dia de sua primeira missa, tomou a decisão de não ser um padre somente para os que iam a Igreja, mas ser padre para todos, especialmente para os mais afastados da Igreja e para os pobres.
Sua atividade foi crescendo num ritmo apaixonado e foram surgindo obras, escolas, colônias agrícolas, oficinas para aprendizes, escolas profissionalizantes, casas de caridade e os Pequenos Cotolengos.
Para atender a tantas obras, fundou as Congregações Religiosas: Pequena Obra da Divina Providência, eremitas da Divina Providência, Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade e Irmãs Sacramentinas Cegas.
Viveu para amar e servir. Não conheceu outro motivo para viver. Fez da sua vida e da sua fé uma única missão. Sofreu muito, mas a ninguém fez sofrer. Tinha como ideal “fazer o bem sempre, fazer o bem a todos. O mal nunca e a ninguém”.
Para visitar e incentivar os seus filhos missionários esteve diversas vezes na América do Sul: Argentina, Uruguai, Chile e no Brasil (1921, 1922, 1934 e 1937) disse que o que não pudesse fazer pelo Brasil quando vivo, o faria depois de morto.
Morreu em San Remo, na Itália onde fora cuidar da saúde, por ordem de seus médicos e superiores, em 12 de março de 1940. Antes de ir a San Remo, protestou que não era entre palmas que queria morrer, mas entre os pobres, que são de Jesus Cristo. João Paulo II o beatificou em 26 de outubro de 1980.
Depois de reconhecidas suas virtudes heroicas e sua bondade em vários milagres comprovados e aprovados, o mesmo Papa João Paulo II o proclamou Santo da Igreja numa missa de Canonização na Praça de São Pedro, em Roma, no dia 16 de maio de 2004. Seu ideal de “fazer o bem sempre” continua vivo em seus filhos e filhas (religiosos, religiosas, leigos e leigas), que continuam difundindo seu carisma através de obras de caridade em mais de 30 países.
São Luis Orione, Rgai por nós !
Meditação
- por Padre Alexandre Fernandes
TEMPO DA QUARESMA. SEGUNDA SEMANA. QUINTA-FEIRA
16. DESPRENDIMENTO
– O desprendimento das coisas confere-nos a necessária liberdade para seguir a Cristo. Os bens são somente meios.
– Desprendimento e generosidade. Alguns exemplos.
– Desprendimento do supérfluo e do necessário, da saúde, dos dons que Deus nos deu, do que temos e usamos.
I. NESTE TEMPO DA QUARESMA, a Igreja nos faz repetidas chamadas para que nos desprendamos das coisas da terra e assim cumulemos o nosso coração de Deus. Diz-nos o profeta Jeremias na primeira leitura da Missa de hoje: Bendito o homem que deposita a sua confiança no Senhor e põe nEle a sua esperança. Assemelha-se à árvore plantada perto da água, que estende as suas raízes para o arroio. Quando chegar o estio, não o temerá, e a sua folhagem continuará verdejante. Não a inquieta o ano de seca; continua a produzir frutos1. O Senhor cuida da alma que colocou nEle o seu coração.
Quem deposita a sua confiança nas coisas da terra, afastando o seu coração do Senhor, está condenado à esterilidade e à ineficácia naquilo que realmente interessa: assemelha-se ao cardo da charneca e nem percebe a chegada do bom tempo, habitando o solo calcinado do deserto, terra salobra e inóspita2.
O Senhor deseja que nos ocupemos das coisas da terra e as amemos corretamente: Enchei a terra e submetei-a3. Mas uma pessoa que ame “desordenadamente” as coisas da terra não deixa lugar na sua alma para o amor a Deus. São incompatíveis o “apego” aos bens e o amor ao Senhor: Não podeis servir a Deus e às riquezas4. As coisas podem converter-se numa amarra que nos impeça de chegar a Cristo. E se não o alcançamos, para que serve a nossa vida?
“Para chegar a Deus, Cristo é o caminho. Mas Cristo está na Cruz; e, para subir à Cruz, é preciso ter o coração livre, desprendido das coisas da terra”5. Ele nos deu o exemplo: passou pelos bens desta terra com perfeito senhorio e com a mais plena liberdade. Sendo rico, fez-se pobre por nós6. Para segui-lo, estabeleceu-nos uma condição indispensável: Qualquer um de vós que não renuncie a tudo o que possui não pode ser meu discípulo7. Este não renunciar aos bens encheu de tristeza o jovem rico, que tinha posses8 e estava muito apegado a elas. Quanto não perdeu nesse dia este homem jovem que tinha “meia duzia de coisas” que em breve lhe fugiriam das mãos!
Os bens materiais são bons, porque são de Deus. São meios que Deus pôs à disposição do homem desde a criação, para que se desenvolvesse em sociedade com os outros. Somos administradores desses bens por um breve espaço de tempo. Tudo nos deve servir para amar a Deus – Criador e Pai – e aos outros. Se nos apegamos às coisas que temos e não praticamos atos de desprendimento efetivo, se os bens não nos servem para fazer o bem, se nos separam do Senhor, então não são bens, convertem-se em males.
Exclui-se do Reino dos céus todo aquele que põe as riquezas como centro da sua vida; idolatria, é como chama São Paulo à avareza9. Um ídolo ocupa o lugar que só Deus deve ocupar. Exclui-se de uma verdadeira vida interior, de um relacionamento de amor com o Senhor, todo aquele que não quebra as amarras, ainda que finas, que o atam de um modo desordenado às coisas, às pessoas e a si próprio. “Porque tanto faz – diz São João da Cruz – que uma ave esteja presa por um fio muito fino ou por uma corda, porque, mesmo que seja um fio, tão presa estará a ele como à corda, enquanto não o quebrar para poder voar. É verdade que o fio é mais fácil de quebrar; mas, por mais fácil que seja, se não o quebrar, não voará”10.
II. O EVANGELHO DA MISSA fala-nos de um homem que fazia mau uso dos seus bens. Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico e desejava avidamente matar a fome com as migalhas que caíam da sua mesa11.
Este homem rico tem um claro estilo de vida, uma maneira de viver: “banqueteava-se”. Vive para si, como se Deus não existisse, como se não precisasse dEle. Vive como quer, na abundância. A parábola não diz que estivesse contra Deus nem contra o pobre: apenas está cego para ver a Deus e para ver alguém que precise dele. Vive para si próprio. Quer encontrar a felicidade no egoísmo, não na generosidade. E o egoísmo cega e degrada a pessoa.
Seu pecado? Não se preocupou com Lázaro, não o viu. Não utilizou os bens conforme o querer de Deus. “Porque não foi a pobreza que conduziu Lázaro ao céu, mas a humildade, nem foram as riquezas que impediram o rico de entrar no grande descanso, mas o seu egoísmo e infidelidade”12, diz São Gregório Magno com grande profundidade.
O egoísmo e o aburguesamento impedem de ver as necessidades alheias. Então tratam-se as pessoas como coisas (é grave ver as pessoas como coisas, que se apanham ou se abandonam conforme o interesse). Todos temos muito que dar: afeto, compreensão, cordialidade e ânimo, trabalho bem feito e acabado, esmola às pessoas necessitadas ou às obras de caridade, o sorriso cotidiano, um bom conselho, a ajuda aos amigos para que se aproximem dos sacramentos…
Com o bom uso que fizermos dos bens materiais – muitos ou poucos – que Deus pôs nas nossas mãos, ganharemos a vida eterna. A vida é o tempo de ganhar méritos. Se formos generosos e tratarmos os outros como filhos de Deus, seremos felizes aqui na terra e depois na outra vida. A caridade, nas suas diversas formas, é sempre realização do Reino de Deus, bem como a única bagagem que nos sobrará deste mundo que passa.
O nosso desprendimento deve ser efetivo, com resultados bem determinados, que não se conseguem sem sacrifício; e também natural e discreto, como é próprio de cristãos correntes que devem servir-se de bens materiais no seu trabalho ou nas tarefas apostólicas. Trata-se de um desprendimento positivo, porque todas as coisas da terra são ridiculamente pequenas e insuficientes em comparação com o bem imenso e infinito que pretendemos alcançar; e ainda interno, pois diz respeito aos desejos; atual, porque exige que examinemos com freqüência onde pomos o coração e tomemos resoluções concretas que assegurem a liberdade interior; e alegre, porque temos os olhos postos em Cristo, bem incomparável, e porque não é uma mera privação, mas riqueza espiritual, domínio das coisas e plenitude.
III. O DESPRENDIMENTO nasce do amor a Cristo e, ao mesmo tempo, possibilita que esse amor cresça e viva. Deus não habita numa alma cheia de bugigangas. Por isso é necessário um firme trabalho de vigilância e de limpeza interior.
Este tempo da Quaresma é muito oportuno para examinarmos a nossa atitude em face das coisas e em face de nós mesmos: Tenho coisas desnecessárias ou supérfluas? Evito tudo o que para mim significa luxo e mero capricho, ainda que não o seja para outros? Estou apegado às coisas ou instrumentos que devo utilizar no meu trabalho? Queixo-me quando não disponho do necessário? Levo uma vida sóbria, própria de uma pessoa que quer ser santa? Faço gastos inúteis por precipitação ou por falta de previsão? Pratico habitualmente a esmola, generosamente, sem avareza? Contribuo para a manutenção de alguma obra apostólica e para o culto da Igreja com uma ajuda proporcionada aos meus ganhos e despesas?
O desprendimento necessário para seguir de perto o Senhor inclui, além dos bens materiais, o desprendimento de nós mesmos: da saúde, do que os outros pensam de nós, das ambições nobres, dos triunfos e êxitos profissionais. “Refiro-me também […] a esses anseios límpidos com que procuramos exclusivamente dar toda a glória a Deus e louvá-lo, ajustando a nossa vontade a esta norma clara e precisa: Senhor, só quero isto ou aquilo se for do teu agrado, porque, senão, para que me interessa? Assestamos assim um golpe mortal no egoísmo e na vaidade, que serpenteiam por todas as consciências; ao mesmo tempo, alcançamos a verdadeira paz na nossa alma, com um desprendimento que acaba na posse de Deus, cada vez mais íntima e mais intensa”13. É assim que estamos desprendidos dos frutos do nosso trabalho?
Os cristãos devem possuir as coisas como se nada possuíssem14. Diz São Gregório Magno que “possui como se nada possuísse aquele que ajunta todas as coisas necessárias para o seu uso, mas prevê cautamente que logo as há de deixar. Usa deste mundo como se não usasse aquele que dispõe do necessário para viver, mas não permite que nada disso domine o seu coração, para assim estar a serviço do bom andamento da alma, que tende para coisas mais altas”15.
Desprendimento da saúde corporal. “Punha-me a considerar quanto importa não nos amedrontarmos com a nossa fraca disposição quando se trata claramente de servir o Senhor […]. Para quê a vida e a saúde, senão para as perder por tão grande Rei e Senhor? Crede-me, irmãs, nunca vos fará mal seguir por este caminho”16.
Os nossos corações são para Deus, porque foram feitos para Ele e somente nEle saciarão as suas ânsias de felicidade e de infinito. “Jesus não se satisfaz «compartilhando»; quer tudo”17. Todos os outros amores nobres e limpos que compõem a nossa vida aqui na terra, cada um segundo a específica vocação recebida de Deus, ordenam-se para esse grande Amor: Jesus Cristo Nosso Senhor, e dele se alimentam.
Senhor, Vós que amais a inocência e a devolvei aos que a perderam, atraí para Vós os nossos corações e queimai-os no fogo do vosso Espírito18.
Santa Maria, nossa Mãe, ajudar-nos-á a limpar e ordenar os afetos do nosso coração para que só o seu Filho reine nele. Agora e por toda a eternidade. Coração dulcíssimo de Maria, guardai o nosso coração e preparai-lhe um caminho seguro.
Utilizamos seus dados para analisar e personalizar nossos conteúdos e anúncios durante a sua navegação em nossa plataforma e em serviços de terceiros parceiros. Ao navegar pelo nosso site, você nos autoriza a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades. Em caso de dúvidas, acesse nossa Política de Privacidade.