16 de Maio de 2021

7a Semana da Páscoa -Domingo

- por Pe. Alexandre

DOMINGO – ASCENSÃO DO SENHOR
(branco, glória, creio, prefácio da Ascensão – ofício da solenidade)

 

Antífona de entrada

– Homens da Galileia, porque estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1,11)

 

Oração do dia

 

– Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: At 1,1-11

– Leitura dos Atos dos Apóstolos: 1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 47, 2-3.6-7.8-9 (R: 6)

 

– Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta.
R: Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

 

– Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.

R: Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

 

– Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!

R: Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

 

– Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.

R: Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

 

2ª Leitura: Ef 1,17-23

– Leitura da carta de são Paulo aos Efésios: Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai, a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todos os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos: Mc 16, 15-20

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.

– Glória a vós, Senhor!

 

– Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos 15e disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi elevado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!

São Simão Stock

- por Pe. Alexandre

O santo de hoje nasceu no condado de Kant (Inglaterra). Com apenas 12 anos, movido pelo Espírito Santo de Deus, abandonou sua família por uma vida eremítica, uma vida no deserto. Ele fez do tronco de uma árvore a sua morada, por isso, o ‘Stock’ em seu nome (stock = tronco). Ali, se consagrou na penitência e na busca da salvação das almas. Descia até o povoado para visitar os doentes, evangelizar e voltava para o seu retiro.

Simão, homem de obediência ao Senhor; Deus o quis na família carmelita, recém-chegada à Inglaterra. Após discernir, tornou-se um religioso nesta Ordem. Profundamente mariano, era um homem do serviço e dedicado aos irmãos. Nossa Senhora apareceu a ele, com o escapulário, apresentando-o como uma proteção especial àqueles que o usarem com devoção. Quanto mais marianos, mais cristãos!

São Simão Stock, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

Foi elevado ao céu… (Mc 16,15-20)

 

A ascensão de Jesus ao céu constitui a penúltima etapa de sua glorificação, enquanto esperamos pela derradeira: sua Vinda como juiz dos vivos e dos mortos. E quando o Senhor volta ao Pai, os discípulos se prostram em adoração, reconhecendo a divindade de seu Mestre.

Se Jesus, ao fim da vida, fosse sepultado e permanecesse no ventre da terra, hoje nós o recordaríamos, talvez, como um sábio do Oriente, um agitador social, uma vítima da violência dos poderosos, um homem com poderes especiais. Apenas isto. O fato, porém, de Jesus Cristo ressuscitar, trazendo em seu corpo as marcas da Paixão, e enfim elevar-se diante dos olhos de todos e voltar ao seio da Trindade, é o testemunho definitivo de sua filiação divina. E os cristãos, testemunhas oculares, assinaram com sangue o seu testemunho…

Conforme ensina o “Catecismo da Igreja Católica”, o corpo de Jesus Cristo “foi glorificado desde o instante de sua Ressurreição, como provam as propriedades novas e sobrenaturais de que desfruta a partir de agora em caráter permanente”.

Em seu diálogo noturno com Nicodemos (cf. Jo 3,13), Jesus de certa forma antecipara a notícia de sua ascensão: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem”. Em discussão com seus adversários, Ele se referiu à futura “subida” de volta ao Pai: “Por pouco tempo ainda estou convosco; depois vou para aquele que me enviou. Vós me procurareis e não me encontrareis”. (Jo 7,33-34)

Naturalmente, nós nos vemos obrigados a recorrer à linguagem humana – sempre limitada – para descrever as realidades supra-humanas. Por isso falamos em subir, céu, nuvem. Apesar de nossas pobres imagens infantis, o “céu” não é absolutamente um “lugar”, uma topografia onde se encontram seres, pessoas, objetos. O “céu” é o seio do Pai. Subir ao céu é regressar à Fonte de onde o Filho viera.

Agora, Cristo está sentado à direita do Pai. O Catecismo cita S. João Damasceno, que traduz a expressão “direita do Pai” como a glória e a honra da divindade, onde aquele que existia como Filho de Deus antes de todos os séculos como Deus e consubstancial ao Pai, sentou-se corporalmente depois de encarnar-se e de sua carne ser glorificada.

 

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