17 de junho

17 de junho

- por Denise Gomes

Primeira leitura: Coríntios 8, 1-9
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios:

1Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às igrejas da Macedônia. 2Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade. 3Eu sou testemunha de que esses irmãos, segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, por sua própria iniciativa 4e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém. 5E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus. 6Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade. 7E como tendes tudo em abundância – fé, eloqüência, ciência, zelo para tudo, e a caridade de que vos demos o exemplo – assim também procurai ser abundantes nesta obra de generosidade. 8Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros. 9Na verdade, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus

Salmo 145 (146)

– Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!

R: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

– É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe. O Senhor é fiel para sempre.

R: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

– Faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.

R: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

– O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro.

R: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 43-48

– Aleluia, Aleluia, Aleluia!
– Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.’

– Palavra da Salvação
– Glória a Vós, Senhor

São Rainério, padroeiro dos viajantes

- por Denise Gomes

Rainério nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118.  Tendo a graça de nascer em um lar nobre, cristão e tradicional, teve sua educação e formação moral, religiosa e de negócios confiada a um bispo conhecido. Ele, porém, optou por estudar arte e, logo depois, se entregou a uma vida de pecado, caindo em um grande vazio existencial.

Encontro eremítico e com os pobres

Diante das consequências interiores que experimentava por estar entregue as contradições cristãs, impressionado com a miséria e a pobreza do povo à sua volta e, providencialmente, após um encontro com o eremita Alberto de Córsega – uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de Jesus –, o jovem decidiu mudar de vida.

Mosteiro e abandono de bens

Já aos dezenove anos, ingressou como irmão leigo no Mosteiro de São Vito, onde viveu até os 23, sendo intimamente formado em santidade, em solidão e em desejo de corresponder aos desígnios de Deus.

Assim, retirado por um tempo em penitência, sentiu seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a Terra Santa, onde ficou muitos anos visitando os lugares santos e sendo instrumento de conversão para muitos.

Retorno para a casa

Obediente a Deus, Rainério voltou para Pisa, já com fama de santidade. Tornou-se formador dos monges e de muitos da cidade.

“Rainieri d’água”

Recebeu este apelido porque, pouco antes de abandonar este mundo, formulou uma prece de bênção para o pão e a água. A água e o pão, benzidos por ele ou por outro, mas com sua fórmula, serenavam tempestades, curavam numerosos doentes e libertavam possessos e prisioneiros.

Páscoa

Foi um grande apóstolo para o povo, consumindo-se pelo Evangelho. Veio a falecer em 1161. Após a sua morte, os milagres continuaram acontecendo, sobretudo por meio da água que era benzida com o auxílio de sua oração.

No ano de 1591, suas ossadas foram encaminhadas para a catedral de Pisa, devido à fama dos milagres obtidos em seu nome. A canonização de São Rainério foi celebrada pelo Papa Alexandre III.

A minha oração

“São Rainério, tu que fostes um jovem inconformado com uma vida distante de Deus e que deixastes tudo por amor a Ele e aos pobres, conceda-me tal grande coração: incapaz de viver sem a presença do Senhor e consumido de zelo pelas almas. Amém!”

São Rainério, rogai por nós!

Homilia

- por Denise Gomes

Comentário do dia por São Francisco de Assis
Fundador da Ordem dos Frades Menores

«Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos»

Nós, todos os irmãos, acatamos atentamente o que diz o Senhor: «Amai os vossos inimigos, fazei o bem a quem vos odeia». Nosso Senhor Jesus Cristo, cujos passos devemos seguir (1Pe 2,21), deu o nome de amigo a quem O traía (Mt 26,50), e ofereceu-Se voluntariamente aos que O iam crucificar. Por conseguinte são nossos amigos todos aqueles que nos infligem injustamente adversidades e angústias, afrontas e ofensas, dores e tormentos, o martírio e a morte. Devemos amá-los muito, porque os ferimentos que nos causam proporcionar-nos-ão a vida eterna.

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