17 de Maio de 2020
6a Semana de Páscoa - Domingo
- por Pe. Alexandre
DOMINGO – VI SEMANA DA PÁSCOA
(Branco, glória, creio, II semana do saltério)
Antífona da entrada
– Anunciai com gritos de alegria, proclamai até os extremos da terra: o Senhor libertou o seu povo, aleluia! (Is 48,20).
Oração do dia
– Deus todo-poderoso, dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em honra de Cristo ressuscitado, para que nossa vida corresponda sempre aos mistérios que recordamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª Leitura: At 8,5-8.14-17
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade. 14Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá Pedro e João. 15Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. 16Porque o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; apenas tinham recebido o batismo em nome do Senhor Jesus. 17Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 66,1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R: 1-2a)
– Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso
R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso
– Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras”!
R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorios
– Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor de vosso nome!” Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens!
R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso
– O mar ele mudou em terra firme, e passaram pelo rio a pé enxuto. Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para sempre com poder!
R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso
– Todos vós, que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor!
R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso
2ª Leitura: 1Pd 3,15-18
– Leitura da primeira carta de são Pedro: Caríssimos: 15Santificai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir. 16Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência. Então, se em alguma coisa fordes difamados, ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo. 17Pois será melhor sofrer praticando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que praticando o mal. 18Com efeito, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.- Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Quem me ama realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 14,15-21
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15Se me amais, guardareis os meus mandamentos, 16e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: 17o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós. 18Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós. 19Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis. 20Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós. 21Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!
São Pascoal Bailão
- por Pe. Alexandre
Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.
Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.
Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.
Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E, ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.
Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.
Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.
São Pascoal Bailão, rogai por nós!
Meditação
- por Pe. Alexandre
Esse me ama… (Jo 14,15-21)
Será que amamos a Deus? Será que correspondemos ao seu amor sem medidas? Neste Evangelho, Jesus nos fornece o critério para avaliar se amamos a Deus: a nossa obediência.
O mundo pagão talvez estranhe esta relação direta entre amor e obediência. Já o cristão, depois do exemplo do próprio Senhor Jesus, há de acha-la natural. Em sua agonia, antevendo a dura provação que esperava por ele, Jesus dizia em oração: “Pai, se é possível, afasta de mim este cálice… mas não se faça a minha vontade, e sim a tua”.
Esta entrega incondicional este abandono do próprio ser eleva a altitudes impensadas o amor que se traduz em obediência. A Carta aos Hebreus realçou este movimento amoroso do Filho, a quem o Pai havia proposto assumir um corpo, uma natureza humana, para dizer-lhe o “sim” que os humanos não tinham conseguido pronunciar. E o Filho responde: “Então, eu disse: ‘Eis-me aqui, ó Pai, para fazer a tua vontade!’” (Hb 10,9)
Também o apóstolo João identificou a obediência como o sinal de que amamos a Deus: “Quem diz: ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. Com isso sabemos que estamos em Deus.” (1Jo 2,4-5)
Em nossa natureza humana, que ainda conserva as sequelas da queda original, permanecem vivas inclinações e pulsões que são adversárias da vontade de Deus. O “homem natural”, que ainda não se abriu ao sopro do Espírito, irá recalcitrar contra os mandamentos do amor. Em seu íntimo, combatem o amor por si mesmo e o amor a Deus, com os reflexos de amor ao próximo.
Ao contrário, quando a pessoa humana se abre ao Espírito de Amor, torna-se capaz de superar as inclinações naturais. É assim que Francisco de Assis abre mãos das riquezas, Inácio de Loyola rejeita as glórias mundanas, Teresa de Calcutá troca o colégio chique pelos mendigos do lixão. No fundo, uma questão de amor…
O próprio Jesus havia alertado a seus discípulos: “Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração”. (Mt 6,21)
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