19 de Outubro de 2021

29a semana do tempo comum Terça-feira

- por Pe. Alexandre

TERÇA FEIRA – XXIX SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

 

Antífona da entrada

 

– Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigue-me (Sl 16,6.8).

 

Oração do dia

 

– Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Rm 5,12.15b.17-19.20b-21

 

– Leitura da carta de são Paulo aos Romanos: Irmãos, 12o pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram. 15bA transgressão de um só levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem mais superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos. 17Por um só homem, pela falta de um só homem, a morte começou a reinar. Muito mais reinarão na vida, pela mediação de um só, Jesus Cristo, os que recebem o dom gratuito e superabundante da justiça. 18Como a falta de um só acarretou condenação para todos os homens, assim o ato de justiça de um só trouxe, para todos os homens, a justificação que dá a vida. 19Com efeito, como pela desobediência de um só homem a humanidade toda foi estabelecida numa situação de pecado, assim também, pela obediência de um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça. 20bPorém, onde se multiplicou o pecado, aí superabundou a graça. 21Enfim, como o pecado tem reinado pela morte, que a graça reine pela justiça, para a vida eterna, por Jesus Cristo, Senhor nosso.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 40,7-8a.8b-9.10.17 (R: 8a.9a)

 

– Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

 

– Sacrifício e oblação não qui­ses­tes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!”

R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

 

– Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”

R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

 

– Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!

R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

 

– Mas se alegre e em vós rejubile todo ser que vos busca, Senhor!” Digam sempre: “É grande o Senhor!” os que buscam em vós seu auxílio.

R: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

 

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Vigiai e orai para ficardes de pé ante o Filho do homem! (Lc 21,36).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 12,35-38

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas

– Glória a vós, Senhor!   

 

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou à três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!   

São Pedro de Alcântara

- por Pe. Alexandre

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24).

Essa Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, que lembramos hoje. Ele soube vencer o corpo do pecado por meio de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499.

Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, que administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.

Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”.

Considerado um dos grandes místicos espanhóis do século XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

Se os achar vigilantes… (Lc 12, 35-38)

 

A vida do cristão é permanente espera e expectativa do Senhor, é por natureza um tempo de vigilância. Se os humildes pastores de Belém ouviram dos anjos o convite para a gruta, é que eles velavam durante aquela noite. Dorminhocos não ouvem convites…

 

Naturalmente, não se trata de uma vigília tensa, como soldados sitiados que temem um iminente ataque noturno. Muito ao contrário, trata-se daquela expectativa jubilosa de um povo que tem como certa a vinda do Senhor. Enquanto Ele não chega, a noiva ansiosa se atavia com flores de laranjeira. E os amigos do noivo afinam seus instrumentos. O maior da casa, o mordomo previdente, já terá encomendado o vinho capitoso.

 

Um de meus cânticos – Vigia esperando a aurora -, gravado duas vezes pelo Pe. Jonas Abib, fala exatamente do “vigia que espera pela aurora”. Imagem de cada fiel que se sente responsável pelo anúncio da Boa Nova. Hoje, ofereço esta letra para sua meditação:

 

Vigia esperando a aurora,

Qual noiva esperando o amor,

É assim que o servo espera

A vinda do seu Senhor!

 

  1. Ao longe, um galo vai cantar seu canto,

O sol no céu vai levantar seu manto,

Mas na muralha eu estarei desperto,

Que já vem perto o Dia do Senhor.

 

  1. A minha voz vai acordar meu povo,

Louvando a Deus, que faz o mundo novo.

Não vou ligar se a madrugada é fria,

Que um novo dia logo vai chegar…

Se é noite escura, acendo a minha tocha.

Dentro do peito, o Sol já desabrocha.

Filho da luz, não vou dormir: vigio.

Ao mundo frio vou levar o Amor!

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