21 de Maio de 2022
5a Semana da Páscoa - Sábado
- por Pe. Alexandre
SABADO DA V SEMANA DA PÁSCOA
(branco – ofício do dia)
Antífona da entrada
– Sepultados com Cristo no batismo, fostes também ressuscitados com ele, porque crestes no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos, aleluia!
(Cl 2,12).
Oração do dia
– Deus eterno e todo-poderoso, vós nos fizestes participar de vossa própria vida pelo novo nascimento do batismo; conduzi à plenitude da glória aqueles a quem concedestes, pela justificação, o dom da imortalidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª Leitura: At 16,1-10
– Leitura dos Atos dos Apóstolos: Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. 7Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus
Salmo Responsorial Sl 100,2.3.5 (R: 2a)
– Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
– Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
– Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
– Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 15,18-21
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
– Palavra da salvação.
– Glória vós Senhor
Santo Eugênio de Mazenod
- por Pe. Alexandre
Seu nome de batismo era Carlos José Eugênio de Mazenod. Nasceu na cidade de Aix-en-Provance, França, no ano de 1782, no seio de uma nobre família.
No ano de 1791, devido à Revolução Francesa, teve que emigrar com seus pais para Turim e Veneza, onde permaneceram por quatro anos sob a direção espiritual do sacerdote Bartolo Zinelli. No ano de 1808, contra a vontade da mãe, que sonhava com um casamento rico para o filho, começou seus estudos para o sacerdócio no Seminário de São Sulpício, Paris. Foi ordenado presbítero em Amiens, Picardia, no ano de 1811.
Nomeado Vigário Geral e, em seguida, Bispo de Marselha, na Provença, mostrou a plena medida de si mesmo. Construiu igrejas, criou novas paróquias, zelou com energia e afeto pela vida de seus padres. Intensificou a instrução catequética e as obras juvenis, recorreu às congregações dedicadas ao ensino e à assistência hospitalar.
No ano de 1816, se juntou com outros presbíteros na comunidade “Missionários da Provença”, dedicando-se à evangelização dos abandonados da Provença. Em 1818, estabeleceu uma segunda comunidade no santuário mariano de Nossa Senhora do Laus. Através de votos e dos conselhos evangélicos, os missionários tornaram uma congregação religiosa mudando seu nome para “Missionários Oblatos de Maria Imaculada”. O grupo recebeu aprovação papal em 17 de fevereiro de 1826.
Faleceu em 21 de maio de 1861, na cidade de Marselha. Inúmeras graças foram atribuídas à sua intercessão após sua morte. Sua canonização foi celebrada pelo Papa João Paulo II no ano de 1995.
Santo Eugênio de Mazenod, rogai por nós!
Meditação
- por Pe. Alexandre
Se o mundo vos odeia… (Jo 15,18-21)
Um amigo, engenheiro, foi demitido da empresa onde trabalhava por ter fixado um crucifixo na parede de sua sala. Em uma cidade do interior do Estado do Rio, o juiz de direito mandou amarrar com arame o badalo do sino da Igreja, para que não se ouvisse aquele incômodo convite de Deus aos fiéis. Em países de maioria muçulmana ou hindu, instituições católicas, como capelas, clínicas, escolas e hospitais têm sido alvo de ataques terroristas.
Novidade? Não. Está previsto que assim seria. Que diz Jesus neste Evangelho? “Se me perseguiram, perseguirão também a vós. O servo não é maior que seu Senhor”.
Nos últimos tempos, tenho trabalhado em traduções da História da Igreja e da História dos Papas. Aqui e ali, a mesma constante: perseguições, oposições, exílio, prisão e martírio. Os intervalos de relativa paz servem apenas como contraponto.
Este clima de ódio ao cristão não é exclusivo do tempo dos césares e das invasões bárbaras. Os tempos modernos assistiram as agressões do ateísmo de direita, no III Reich nazista, e do ateísmo de esquerda, na União Soviética comunista. A liberdade interior de quem coloca Jesus no lugar de César é intolerável para eles.
Mas o que me chama a atenção é que o cristão perseguido não se faz de vítima, não choraminga nem reclama: – “Veja só o que estão fazendo comigo…” Alicerçados em uma fé sólida, eles sabem que o sofrimento pela fé os liga sempre mais ao modelo único, que é Jesus Cristo.
Por que será que ainda alimentamos tanta aversão ao sofrimento, como se fosse possível um cristianismo sem cruz? “Tomar a cruz a cada dia” (cf. Mt 16,24), eis a condição que Jesus nos oferece para segui-lo com liberdade.
O cúmulo da incompreensão do Evangelho é quando certos grupos cristãos anunciam a solução de todos os problemas e a cura de todas as doenças como resultado da adesão a Jesus Cristo. E a mesma incompreensão leva muita gente trocar a verdadeira fé por promessas enganosas.
Um santo tuberculoso, como Teresa de Lisieux, ou marcado com os estigmas de Cristo, como Francisco de Assis, deveriam acordar-nos para a realidade que preferem negar. Quem abraça Jesus, abraça também sua cruz…
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