24 de Maio de 2021

8a Semana do Tempo Comum- Segunda-feira

- por Pe. Alexandre

SEGUNDA FEIRA – MARIA MÃE DA IGREJA

(branco, pref. de Maria, modelo e Mae da Igreja – ofício da memória)

 

Antífona da entrada

– Os discípulos unidos perseveravam em oração com Maria, a Mãe de Jesus (At 1,14)

 

Oração do dia

– Deus, Pai de misericórdia, vosso Filho, pregado na cruz, nos deu por mãe a sua Mãe. Pela interseção amorosa da Virgem Maria, fazei que a vossa Igreja se torne cada vez mais fecunda e se alegre pela santidade de seus filhos e filhas, atraindo para seu convívio as famílias de todos os povos.  Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Gn 3,9-15.20

 

– Leitura do livro de Gênesis: Depois que Adão comera do fruto da árvore o Senhor Deus chamou o homem e perguntou: “Onde estás?” 10Ele respondeu: “Ouvi teu ruído no jardim. Fiquei com medo, porque estava nu, e escondi-me”. 11Deus perguntou: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” 12O homem respondeu: “A mulher que me deste por companheira, foi ela que me fez provar do fruto da árvore, e eu comi”. 13Então o Senhor Deus perguntou à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me, e eu comi”. 14E o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e entre todos os animais selvagens. Rastejarás sobre teu ventre e comerás pó todos os dias de tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. “Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. 20O homem chamou à sua mulher “Eva”, porque ela se tornou a mãe de todos os viventes.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 87,1-23.5.6-7 (R: Dizem coisas gloriosas da cidade

                                                                  do Senhor)

 

– Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

 

– O Senhor ama a cidade que fundou no monte santo; ama as portas de Sião mais que as casa de Jacó.

R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

 

– Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.

R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

 

– Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”

R: Dizem coisas gloriosas da cidade do Senhor.

 

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Sois feliz, Virgem Maria, e mereceis todo louvor, pois de vós se levantou o Sol brilhante da justiça!

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 19,25-34

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João

– Glória a vós, Senhor!  

 

– Naquele tempo: 25Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” 27Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. 28Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: “Tenho sede”! 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31Era o dia de preparação do sábado, e este seria solene. Para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas, primeiro a um dos crucificados com ele e depois ao outro.33Chegando a Jesus viram que já estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, 34mas um soldado golpeou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!  

 

São Vicente de Lérins

- por Pe. Alexandre

Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar.

Vicente, ao encontrar-se com Deus e converter-se, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.

Entrou para a vida monástica e tornou-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico. Combateu muitas heresias no século V. Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.

São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade, e que se consumiu pelo Evangelho.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

Junto à cruz… (Jo 19,25-34)

 

Aparentemente, apenas uma cláusula locativa. Adverbial de lugar. Só que o mesmo lugar registra notáveis ausências: ali não se vê Pedro, a “rocha”. Não está presente Simão, o zelota, isto é, o bravo guerrilheiro. Todos os amigos de Jesus fugiram diante do anticlímax inesperado: a prisão, condenação e crucifixão de Jesus.

Junto à cruz”, apenas algumas mulheres e um jovem discípulo, João. Pois a presença de João, que não teme se arriscar nem se permite abandonar o Mestre amante, acaba recompensada de modo admirável. Vendo que sua vida chegava ao fim, Jesus deixa seu maior tesouro, Maria, sob os cuidados do discípulo amado. “Eis a tua mãe!”

Os Padres da Igreja reconheceram na pessoa de João, aos pés da cruz, uma figura da Igreja que acompanha o Mestre em sua Paixão. Modernamente, São Josemaría Escrivá comentaria: “Os autores espirituais viram nestas palavras do Santo Evangelho um convite dirigido a todos os cristãos para que Maria entre também em suas vidas. Em certo sentido, é quase supérfluo este esclarecimento. Maria quer certamente que a invoquemos, que nos aproximemos dela com confiança, que apelemos para a sua maternidade, pedindo-lhe que se manifeste como nossa Mãe”.

Por outro lado, também Maria, aos pés da cruz, é convidada a experimentar uma ampliação de sua maternidade. A partir do Calvário, aquela que era Mãe de Jesus Cristo deve estender seu manto materno sobre todo o “corpo de Cristo”, a Igreja. Dali em diante, cada fiel, imagem de Jesus, passa a ser incluído como filho de Maria.

Nestes últimos tempos, quando o Papa João Paulo II adotou como lema a expressão “totus tuus” (isto é, “todo teu”, todo de Maria!), também ele se inscrevia entre os filhos, na esteira de João. Sua extremada devoção Mariana, que o levou a escrever documentos como a Redemptoris Mater e a Rosarium Virginis Mariae, animou muitos fiéis a recorrerem à sua materna proteção.

Parece natural que os discípulos de Jesus venham a honrá-lo também com gestos de amor por Maria. Afinal, quem louva a Mãe, honra o Filho. Estranho é alguém imaginar que nosso amor pela Mãe pudesse desagradar ao Filho…

No dia de N. Senhora das Dores, a Virgem fiel e o discípulo amado nos ensinam a verdadeira prova de amor a Jesus: permanecer junto à cruz

 

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