27 de Abril de 2021
4a Semana da Páscoa Terça-feira
- por Pe. Alexandre
TERÇA FEIRA DA IV SEMANA DA PÁSCOA
(branco – ofício do dia)
Antífona da entrada
– Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu reino, aleluia! (Ap 19,7.6)
Oração do dia
– Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, celebrando o mistério da ressurreição do Senhor, possamos acolher com alegria a nossa redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª Leitura: At 11, 19-26
– Leitura dos Atos dos Apóstolos -Naqueles dias, 19aqueles que se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estevão chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu. 20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor. 22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio de Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor. 25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 87,1-3.4-5.6-7 (R: Sl 117,1a)
– Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
R: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
– O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião
mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.
R: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
– Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filistéia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.
R: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
– Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”
R: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (jo 10,27).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 10, 22-30
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
– Glória a vós, Senhor!
– 22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!
Santa Zita
- por Pe. Alexandre
Neste dia, com muito carinho e devoção, lembramos, da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Dessa forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre. E, lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, dessa forma, conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
Meditação
- por Pe. Alexandre
Até quando? (Jo 10,22-30)
A pergunta dos judeus a Jesus costuma ser um indicativo de impaciência. “Até quando nos manterás em suspenso? Afinal, tu és, ou não, o Messias esperado? Estamos cansados de esperar por uma definição!” Claro que tinham má intenção: como S. Agostinho comenta, seu objetivo não era converter-se ao Messias, mas ter mais um motivo de calúnia e condenação contra o Rabi.
Há outras passagens da Bíblia com a mesma pergunta inquieta e – por que não confessar? – um tanto desesperada. Como no Salmo 13 [12]: “Até quando, Senhor, de todo vos esquecereis de mim?” Esta impaciência sempre vem à tona de nossas almas quando a cruz é pesada e nada indica que logo nos será tirada. É como se sofrêssemos a cota de hoje e, por antecipação, já sofrêssemos também o peso do mesmo madeiro por toda uma sucessão de dias, semanas e anos futuros.
Bem, vamos reconhecer: nós estamos mergulhados no tempo. Somos seres históricos, ainda que vocacionados ao eterno. E temos uma grande dificuldade em trabalhar com o tempo, pois nossa pretensão é viver, JÁ, a perfeição celestial. As imperfeições desta estrada provisória – a nossa vida terrena – nos incomodam muito. Tanto as imperfeições que existem em nós quanto aquelas que pululam nos outros. Temos grande dificuldade em esperar pelo tempo de Deus.
“Até quando? Até quando?” Eis o refrão que a mãe repete quando o filho comete (outra vez!) o mesmo impropério. É o suspiro renovado da esposa que recebe (outra vez!) o marido bêbado. É o gemido do enfermo que ouve do médico a frase condenatória: “Vamos ter de iniciar outra série de quimioterapia…” E, no entanto, é no tempo que realizamos nossa história de salvação. É na sucessão, tantas vezes monótona, de dias e de cruzes, que estamos edificando um Reino para Deus. E cada dia que passa é mais um tijolo no muro da Jerusalém Eterna.
Teremos surpresas, sim senhor! A grande novidade será chegar do outro lado, contemplar o Reino edificado e verificar – para espanto e alegria! – que entre as pedras da Cidade de Deus estão plantadas não apenas as boas obras e os sucessos de nossa vida… mas a argamassa, a unir as pedras, será feita de nossos erros e pecados, angústias e insônias, suspiros e lágrimas…
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