30 de Junho de 2022

13a Semana do Tempo Comum Quinta-feira

- por Pe. Alexandre

QUINTA FEIRA – XIII SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – Ofício do dia)

 

Antífona da entrada

 

– Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria. (Sl 46,2)

 

Oração do dia

 

– Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Am 7,10-17

 

– Leitura da profecia de Amós – Naqueles dias, 10Amasias, sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós conspira contra ti no meio dos israelitas. A terra não pode mais suportar os seus discursos. 11Ele diz que Jeroboão perecerá pela espada e que Israel será deportado para longe de seu país! 12Amasias disse a Amós: Vai-te daqui, vidente, vai para a terra de Judá e ganha lá o teu pão, profetizando. 13Mas não continues a profetizar em Betel, porque aqui é o santuário do rei, uma residência real. 14Amós respondeu a Amasias: Eu não sou profeta nem filho de profeta. Sou pastor e cultivador de sicômoros. 15O Senhor tomou-me de detrás do meu rebanho e disse-me: Vai e profetiza contra o meu povo de Israel. 16Ouve, pois, agora, a palavra do Senhor: Tu me dizes: Não profetizarás contra Israel, não falarás contra a casa de Isaac. 17Pois bem! Eis o que diz o Senhor: tua mulher será violada em plena cidade, teus filhos e tuas filhas cairão sob a espada, teu campo será repartido a cordel; quanto a ti, morrerás numa terra impura, e Israel será deportado para longe de seu país.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 19, 8.9.10.11 (R: 10b)

 

– Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

R: Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 

– A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.

R: Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 

Os preceitos do Senhor são preciosos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante os olhos é uma luz

R: Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 

É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

R: Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 

. Mais desejável do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.

R: Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

 

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,1-8

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

– Glória a vós, Senhor!   

 

– Naquele tempo, 1Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade. 2Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: “Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados.” 3Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: “Este homem blasfema.” 4Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: “Por que pensais mal em vossos corações? 5Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados, ou: Levanta-te e anda? 6Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor. 7Levantou-se aquele homem e foi para sua casa. 8Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!   

Protomártires da Igreja de Roma

- por Pe. Alexandre

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.

O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.

No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época, a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita e inimiga, pois não adorava o Imperador.

Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma e, a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.

Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo junto às feras, cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.

O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador”.

Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Meditação

- por Pe. Alexandre

Teus pecados são perdoados! (Mt 9,1-8)

 

Deus é assim: sempre exagerado! Só queríamos andar de novo, mas ele vem e perdoa nossos pecados. Hébert Roux, pastor da Igreja Reformada, observador junto ao Concílio Vaticano II, comenta este Evangelho:

 

“Ao longo de toda esta passagem, corre um frêmito de alegria e de esperança. As testemunhas estão perturbadas e comovidas, e pressentem por trás da cura e da libertação a mão de Deus que faz novas todas as coisas e muda a face do mundo.

 

Ao mesmo tempo, porém, diante desses sinais anunciadores, tudo aquilo que se sente ameaçado e questionado pela novidade do Evangelho se põe a reagir e se inquietar: reservas, objeções, acusações são formuladas, contestando a Jesus sua qualidade de Messias.

 

Assim Deus age sempre: diante da manifestação de seu Reino e de seu poder, dividem-se os espíritos e os corações, entre a alegria e o medo, esperança e terror, fé e incredulidade. Há os que acolhem o Reino, há quem o rejeite; alguns são conquistados, para outros Jesus se torna ocasião de queda.

 

Pela primeira vez, vemos Jesus proclamar o perdão dos pecados. Esta é a forma concreta e pessoal que assume a Boa Nova quando ela é dirigida a alguém. Aqui, Jesus ordena ao infeliz que “tenha coragem” porque seus pecados lhe são perdoados. E o chama “meu filho”.

 

Esta palavra não é um encorajamento banal, como podem distribuir os médicos; nem é uma promessa para mais tarde. Jesus afirma como um fato que esse homem, por ele acolhido como um pai acolhe seu filho, já recebeu o perdão de seus pecados. E isso é verdade simplesmente porque Jesus o declara.

 

Não se diz que o paralítico viera a Jesus para isso. Se ele pretendia algo, exatamente, era a libertação do mal que o mantinha preso ao leito. No entanto, é isto que Jesus lhe dá, de início, por sua palavra: o perdão dos pecados. E não acontece nada mais: o homem continua preso à sua enfermidade física.

 

Diante de tal palavra, é preciso decidir-se: ou tomá-la como verdadeira ou rejeitá-la. Se não se crê que Jesus tem esse poder, só se pode recusar sua graça e tratá-lo como blasfemo. É o que fazem os escribas. Mas o milagre vem confundir sua incredulidade. À declaração do perdão dos pecados, Jesus acrescenta a cura física, a fim de que saibam que, ao duvidar de sua palavra, eles tinham duvidado de Deus.”

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