LAÇOS DE ESPERANÇA

Trago uma grande certeza dentro do meu coração: estamos aqui para criarmos LAÇOS com DEUS, conosco mesmos e com os outros. Fomos concebidos para nos conectarmos uns com os outros. É o que dá sentido e propósito à nossa existência. O amor nos oferece um grande risco e uma grande oportunidade em todas as relações!
Colocarei aqui o foco na relação “pais e filhos” na fase da ADOLESCÊNCIA. Fase esta, que nos convida a confrontarmos com as nossas mais diversas vulnerabilidades. O “medo do novo”, de “soltar a corda”, de “perder o controle”, das “influências externas” e do “choque de relação”.
Cabe aos pais, as questões fundamentais: “Estamos comprometidos com a missão de educar?”; “Aonde estamos?” “Contra o que lutamos?” “Aonde queremos chegar?”
Amar nos deixa emocionalmente expostos. Acordar todos os dias e amar um filho que pode ou não nos retribuir naquele momento, considerando a “montanha russa das emoções”, é um grande desafio. Nós podemos magoar e sermos magoados. Mas, será que conseguiríamos imaginar as nossas vidas sem amar ou sermos amados?
Experimentar a vulnerabilidade não é uma questão de escolha! A única escolha é como vamos “responder” quando formos confrontados com as incertezas. Para minimizarmos os riscos, precisamos de uma “PONTE DE CONFIANÇA” e de um “LIMITE CONSTRUTIVO”. O elemento mais corrosivo da confiança é o “DESCOMPROMISSO”: de não se importar, de entregar para “o mundo tomar conta”, de não se dedicar tempo e esforço, de se esconder nas crenças limitantes (“já tentei de tudo e nada funciona”), de culpar a internet e de se apoiar na desesperança generalizada (“são todos assim”).
Quando deixamos de nos envolver verdadeiramente pela vida dos nossos adolescentes, não perguntando adequadamente sobre os seus dias, histórias e interesses, eles sentem-se ressentidos, embora aparentemente aliviados. E por não conseguirem canais mais empáticos e formas mais positivas de expressão, tendem a se comportar de forma “EXTRAPOLADA” (comportamentos assustadores) como “GRITO SILENCIOSO DE ATENÇÃO”. O ciclo da desconfiança e frieza se instala quanto maior a sequência de rótulos negativos e defesas. Percebamos o número crescente de jovens “ESCONDENDO-SE” dentro dos casacos com capuz como se fosse a “capa de invisibilidade”. Não podemos deixá-los enquadrados na “camisa de força da condenação”. ELES SÓ PRECISAM SE SENTIR ACEITOS E AMADOS INCONDICIONALMENTE!
Precisamos separar os nossos adolescentes dos seus comportamentos negativos. Há uma diferença entre SER e COMETER. Há uma diferença entre corrigir, levando o outro a se sentir encurralado ou motivado a aprender com os erros.
Não precisamos ser perfeitos como pais, mas em nome da nossa maior experiencia de vida, precisamos alinhar nossos valores com nossas atitudes. Os filhos precisam traçar as suas próprias lutas internas. Não precisam do nosso SOCORRO EXAGERADO. Precisam do nosso ENCORAJAMENTO. Precisam da nossa FÉ EM DEUS.
Para além do amor e aceitação, precisam desenvolver um nível mais alto de esperança. ESPERANÇA é mais do que um sentimento. É uma maneira de pensar outro caminho em pequenos passos com mais perseverança e determinação. É algo que se aprende. Junte-se a nós. Venha contribuir conosco no curso “LAÇOS DE ESPERANÇA”!

“SE HOUVER AMANHÃ, ENTÃO SE PODE MUDAR!”

Por Patrícia Quaresma Ragone

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