Memória de Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Celebramos hoje a memória de Santa Paulina do Coração
Agonizante de Jesus, a primeira santa canonizada a ter vivido em terras
brasileiras. Santa Paulina é muito querida pelos fiéis por ter-se dedicado ao
cuidado dos pobres e à educação dos órfãos.

Santa Paulina nasceu no dia 16/12/1865, na província de
Trento, Itália, e foi batizada com o nome de Amábile Lúcia, mas se mudou muito
jovem para o Brasil junto de sua família, residindo na cidade de Nova Trento,
em Santa Catarina. Logo que recebeu a primeira comunhão, ela passou a se
dedicar à caridade, consolando e ajudando aos necessitados, idosos,
abandonados, doentes e crianças.

Santa Paulina, muito apreciada por seu amor aos pobres e
dedicação aos órfãos, é pouco conhecida pelo que constitui o aspecto mais
admirável de sua vida e, de certo modo, o núcleo de sua santidade: o seu
escondimento, vivido em meio a humilhações, calúnias e doenças, mas abraçando
com humilde e amorosa entrega a vontade de Deus.

Como hoje se sabe, Santa Paulina foi objeto de muitas
calúnias dentro da comunidade que ela mesma fundara, a Congregação das
Irmãzinhas da Imaculada Conceição. As acusações foram tão graves que as
autoridades eclesiásticas viram-se obrigadas a retirá-la do governo da
Congregação, impedindo-a até mesmo de ser identificada entre as irmãs como a sua
fundadora. S. Paulina sofreu ainda por longos anos uma série de problemas de
saúde, associados a uma diabetes que lhe causou a amputação de um braço. Os
seus dias, todos consagrados a Deus, foram vividos na humilhação e no que, de
um ponto de vista humano, seria um retumbante “fracasso”: sem poder dedicar-se
a nenhuma atividade pastoral, esquecida e ignorada dentro da própria
comunidade, Paulina foi uma simples “freira velha” largada num convento. Mas,
como membro do Corpo místico, ela soube fazer de suas limitações ocasião de
entrega, de oblação, de união com o sacrifício silencioso de amor de Jesus
Cristo.

Escondida e sofrendo pacientemente dores tanto físicas como
espirituais, Santa Paulina ofereceu a Deus, no altar oculto de sua alma, aquela
caridade ardente que é o sinal dos verdadeiros santos. Que também nós, movidos
por seu exemplo e confiantes em seu patrocínio, possamos viver com o mesmo
espírito, humilde e obediente, de S. Paulina e, como ela o fazia
frequentemente, repetir todos os dias: “A vontade de Deus é o meu Paraíso”.

Santa Paulina do
Coração Agonizante de Jesus, rogai por nós.

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